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O Sono – Definição e conceitos
A palavra Sono origina-se do latim “somnus” e também do vocabulário grego “Hypnos”. A definição atual dono pode ser entendida como um estado fisiológico e comportamental reversível, caracterizado por diminuição da atividade motora, fechamento dos olhos e aumento do limiar de resposta ao meio, com postura típica com alternância de fases ao longo da noite (DEMENT, 2011). Este estado nos seres humanos é oriundo da ativação de núcleos encefálicos e de neurotransmissores específicos (DEMENT, 2011).
Figura 1: Hypnos, deus do Sono
Nos seres humanos e mamíferos, o sono compreende duas fases distintas e cíclicas que se alternam ao longo da noite em número de 4 a 5 ciclos, o sono REM (Rapid Eye Movment) e o sono não-REM (DEMENT, 2011). O sono não-REM subdivide-se ainda em estágios N1, N2 e N3, este último é conhecido também como sono de ondas lentas ou sono profundo (DEMENT, 2011).
Características comportamentais do sono
Característica fisiológicas
Atualmente com base em estudos experimentais de privação do sono em animais, considera-se o mesmo, fundamental a todos os seres vivos. A sua completa ausência ou privação total, é incompatível com a vida. Uma comprovação para isso, é que mesma durante a evolução das espécies, esse estado é presente e tem se mantido íntegro desde os mais simples animais até os mais evoluídos, como os mamíferos, isso incluídos o Homo sapiens (Carskadon e Dement, 2009).
Figura 2: Sono tem se mantido íntegro durante a evolução das espécies.
Por que e qual o objetivo real do sono humano ?
Até o momento há varias teorias sobre isso e a ciência busca uma resposta ativa para todas essas perguntas. Recentemente duas mais tem sido integradas, uma função glinfática (Glial+Linfático) ou de clareamento de toxinas originadas durante a vigília pelo cérebro e uma função oxidante.
Hipóteses do dono
Quadro 3 – Funções do sono
Teoria antioxidante
Pesquisadores da Universidade de Rochester-NY, liderados pela Prof. Maiken Nedegaard tem modificado bastante a ideia do sono. Acredita-se que durante esta fase há uma diminuição da resistência a penetração do líquor no espaço intersticial cerebral em comparação a vigília, através de um fluxo convectivo, facilitando o transporte de fluidos e solutos como a proteína B-amiloide, produzido pela atividade neural e responsável pela doença de Alzheimer. Estudos em camundongos apontam isso.